Nego Drama

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Círculo de Conversas Clube Cultural Fica Haí e Biblioteca Negra



O ciclo de conversas neste sábado dia 29 passado no espaço Cultural do Samba do Clube Cultural Fica Ahí uma ação da Biblioteca Negra de Pelotas e o Fica Ahí foi um sucesso. A Tematica Clubes Negros resistencia Cultural foram muito bem explanada pelas palestrantes a Historiadora Fernanda Oliveira que conversou a respeito dos Clubes Negros de Pelotas e Giane Vargas Escobar Mestre em Patrimônio Cultural que conversou sobre o movimento nacional de Clubes ela que faz parte da comissão Nacional e um pouco do genesis deste processo que iniciou em 2005 tendo como um dos grandes articuladores o professor Oliveira Silveira. As palestrantes deram um Show a parte, tivemos também o testemunho do Chove Não Molha com o processo de revitalização de seu espaço fisico. Um ponto a destacar foi a presença do publico que permaneceu por mais de quatro horas no evento. O Ciclo de Conversas proporcionou aos presentes uma mostra do saudoso Professor Oliveira Silveira.

fonte: Rubinei Machado

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sábado, 22 de maio de 2010

Propostas devem sair do papel, conclui Conferência nos EUA

Atlanta/EUA - Terminou nesta sexta-feira (21/05) em Atlanta, Geórgia, com a presença do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon e do ministro chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Elói Ferreira de Oliveira, a IV Conferência "Call do action" (Chamado à Ação) do Plano de Ação Conjunta Brasil/EUA para a Eliminação da Discriminação Étnico-Racial e a Promoção da Igualdade.

A Conferência que reuniu representantes da sociedade civil e doze jornalistas convidados pelo Departamento de Estado - entre os quais o editor de Afropress, Dojival Vieira - faz parte do Plano assinado em março de 2008, ainda sob o Governo Bush pela secretária de Estado, Condeleeza Rice, e pelo ministro da SEPPIR, deputado Edson Santos.

O ex-ministro esteve presente em Atlanta à convite do Departamento de Estado e participou da abertura da Conferência no Centro Martin Luther King, localizado na Auburn Avenue, na quinta-feira (20/05). No Centro, inaugurado em 1.968 para celebrar a memória do líder americano do movimento dos direitos civis, estão os túmulos do Reverendo King, assassinado em 1.968, e de sua mulher, Coretta King, morta em 2006.

Segundo o ministro Elói Ferreira “o evento ganhou uma importância extraordinária pela participação dos Governos e sociedade civil”. “Esse Encontro está vitorioso porque celebra o congraçamento a paz entre duas nações irmãs para vencer o preconceito e a discriminação. O Plano coloca mais liga na relação do Brasil com os EUA”, destacou Ferreira.

Relação global

O embaixador Shannon, ao falar na abertura no auditório Bank Of America da Faculdade Morehouse - instituição em que estudam majoritariamente negros -, definiu o conceito do Plano. “Esse é um tema muito relevante para os dois países. O Plano de Ação conjunta somente pode ter sucesso na medida em que empoderarmos a sociedade civil”, afirmou.

Shannon disse que o Plano faz parte de um novo conceito de relações entre os dois países - de bilateral para global. “Não se trata mais de relação entre governos, mas também entre as sociedades. É uma diplomacia inovadora. Quero que todos fiquem sabendo que estão agora forjando o futuro entre as duas principais democracias do mundo ocidental”, concluiu o embaixador sob aplausos.

Sociedade civil

Na entrevista coletiva de encerramento, o embaixador Arturo Valenzuela, que chefiou a delegação americana, voltou a destacar a importância da sociedade civil na execução do Plano. “Trata-se de uma diplomacia de inclusão social. Governos, setor privado e sociedade civil, todos trabalhando em conjunto. Esse é um novo campo para nós diplomatas. Eu me sinto entusiasmado e encorajado para reforçar o entendimento entre Estados e Governos”, afirmou.

Empresas americanas como a Delta Airlines e a Coca-Cola já assumiram compromissos com a implementação do Plano, porém, nenhuma empresa brasileira, até o momento se comprometeu com o projeto, nem esteve presente em Atlanta.

A delegação brasileira foi chefiada pelo embaixador nos EUA, Mauro Vieira, e pelo ministro chefe da SEPPIR.

Valenzuela também destacou que, depois de quatro encontros (Brasília, Salvador, Washington, e Atlanta) agora é a fase de Planejamento com reuniões técnicas, a cada semestre, e reuniões anuais com participação do setor privado e da sociedade civil.

Oportunidades

Do Brasil, cerca de 40 ativistas e lideranças de vários setores - Olimpíadas, Saúde e Educação e Comunicação - participaram da Conferência, participação que se dividiu em várias etapas - inclusive a visita a comunidade haitiana do bairro Little Haiti (Pequeno Haiti), em Miami.

João Bosco Borba, do Coletivo de Empresários Afro-Brasileiros, disse que a visita a Little Haiti, onde vive uma comunidade de cerca de 1 milhão de haitianos, foi uma descoberta para os empreendedores brasileiros. “São muitas as oportunidades de colaboração mútua”, afirmou.

Segundo o sub-secretário de Ações Afirmativas, Martvs Chagas, que é responsável pela Coordenação geral do Plano de Ação, a Conferência representou um passo adiante na direção da concretização das ações que levarão a uma maior interação entre os dois países para o enfrentamento das desigualdades raciais.

O coronel Jorge da Silva, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), coordenador de Estuados e Pesquisas em Ordem Pública, Polícia e Direitos Humanos, e o jornalista Paulo Rogério, ao final, destacaram as oportunidades que o Plano abre, em especial, pelo interesse americano em inseri-lo no contexto das relações com o Brasil.

Segundo Rogério, da reunião de Salvador para a de Atlanta, o Plano “deu um salto”. “É possível dizer que o Plano deu um salto nesta conferência. Agora é preciso passar à ações concretas”, afirmou.
 
Júlia Nogueira, Secretária Nacional de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Telma Vicotr, da Secretaria de Formação da CUT/SP e representante do Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (INSPIR) também consideram que daqui para a frente é necessário sair do plano das intenções e partir para a ação com a execução de propostas concretas.
fonte: afropress 22/05/10

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Referência para inúmeros artistas negros, Malcolm X faria 85 anos hoje


Ele era um excelente aluno e um dia resolveu falar para seu professor que queria ser advogado. O mestre riu de sua cara e respondeu que no máximo seria carpinteiro. Essa pequena cena é sintomática na formação do grande Malcolm X, que ao lado de Martin Luther King, é um dos responsáveis pelas conquistas dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e exemplo para as lutas contra o racismo em todo o mundo. O lider que nasceu Malcolm Little e depois, ao se converter ao islamismo, tornou-se El Hajj Malik El Shabazz, faria 85 anos nesta quarta-feira (19), se não fosse tragicamente assassinato em 1965.
Com uma infância paupérrima, sua adolescência e o começo da fase adulta foram na bandidagem até ser preso. Sobre os anos de prisão, ele declarou: “A prisão, depois da universidade, é o melhor lugar para uma pessoa ir, se ela estiver motivada, pode mudar sua vida”. Na cadeia, Malcolm se converteu ao islamismo.

Durante os anos de conversão, divulgou a seita religiosa Nação do Islã que tinha como tese que Deus criou primeiramente o homem negro e o homem branco é uma invenção de um cientista louco negro chamado Yakub.

Expulso da seita por ciúmes de seus participantes, ele funda a Organização da Unidade Afro-Americana. Sua linha de militância passava por 3 pontos vitais: O islamismo, o socialismo e a violência como resposta ao racismo.

E foi exatamente essa mesma violência que o matou, em 1965, com 16 tiros à queima-roupa, transformando o homem em mito.
Sua influência perdura até hoje, seja no rap com Afrika Bambaataa, Public Enemy ou Jay-Z, como no cinema representado na figura de Spike Lee. Até nos esportes ele provocou mudanças, o grande Cassius Clay alterou seu nome para Muhammad Ali por influência das ideias de X. E com certeza, sua figura será sempre acionada enquanto houver racismo no mundo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Polícia e barbárie: alvo é o suspeito padrão!!!

No espaço de trinta dias, dois motoboys assassinados - um sob tortura num quartel da Polícia Militar na Zona Norte e outro espancado até a morte na frente da própria mãe, quando chegava em casa -; um aposentado baleado na cabeça, por um segurança de empresa privada, ao se dirigir a uma agência bancária para receber a primeira parcela da aposentadoria que não pôde usufruir. Só em S. Paulo, na Grande S. Paulo.


Todos negros. Não os únicos; os mais chocantes, talvez.

Todos sabemos que os três casos são apenas os mais recentes. Todos sabemos que, se somados os episódios de violência e morte, de cada cidade, de cada Estado, se teria uma noção, uma idéia mais próxima das dimensões da guerra civil, que está sendo travada e que tem como teatro das operações, principalmente, as periferias das grandes cidades.

O risco que corre um jovem negro no país da democracia racial de ser assassinado é 130% maior que o de um jovem branco, segundo o Mapa da Violência e Anatomia dos Homicídios no Brasil, divulgado pelo Instituto Sangari, com base nos dados do Subsistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde.

Só no ano de 2007 mais de 17,4 mil jovens foram assassinados no Brasil, o que representou 36,6% do total ocorrido no país.

Será coincidência, que sejam negros os alvos?

Claro que não. Os dados do Mapa da Violência são eloqüentes demais. Quando numa guerra, as baixas se dão apenas em um dos lados é porque esse lado é o mais fraco, é o mais vulnerável. Quando é o Estado que mata, por meio de agentes pagos pela população, com requintes de selvageria e crueldade; quando o grau de barbárie chega ao ponto de se matar a pancadas, chutes e pontapés um pobre e franzino garoto em frente à sua casa, na presença de sua mãe, como um cão, ou um inseto, estamos diante de algo que repugna, causa horror e nojo a qualquer ser humano, digno dessa condição e atributo. Todos os limites foram ultrapassados.

É impossível falar-se em guerra neste caso, sem se que se explicite a natureza do conflito: trata-se de uma guerra desigual movida por parte de um Estado - que, ao menos no papel, se apresenta ao distinto público como Republicano e Democrático de Direito -, com armamento pesado e com o suporte dos mais sofisticados e caros equipamentos de inteligência.

Se o diagnóstico está feito, porque razão não esboçamos uma reação a essa matança sem fim, acobertada por “pedidos” de desculpas e pelo marketing com que Governos fingem implementar políticas públicas para enfrentar o abismo da desigualdade sócio-étnico-racial?

Por que não temos sequer a capacidade de mobilizar as forças democráticas e progressistas da sociedade, porventura ainda existentes, as mesmas que se uniram nas ruas contra a ditadura, para exigir do Governador de S. Paulo a exoneração imediata de todo o Comando da Polícia Militar, bem como do seu Secretário de Segurança Pública, incompetentes para coibir a onda de violência, que começa a assumir ares de chacina pública?

A resposta é simples: não temos um Movimento Negro protagonista capaz de cobrar de Governos um paradeiro para esses massacres à céu aberto; temos poucas lideranças capazes de enxergar para além dos próprios umbigos; não temos entidades - ou como alguns preferem chamar pomposamente de organizações - com capacidade de esboçar ações unitárias.

Os que não estão presos à lógica dos “puxadinhos” (dos Partidos, dos Governos, ou na Academia), preferem o atalho - que não deixa também de ser uma espécie de puxadinho - do discurso prenhe de fórmulas, de raiva e ressentimento, rosário de clichês de uma sub-esquerda negra, incapaz de um mínimo de análise da realidade, tampouco de qualquer ação.

O grande debate que hoje ocupa espaço nas cabeças de uma certa militância é o casamento inter-racial. Um homem negro casado com uma branca? Oh! blasfêmia inominável, dizem os puristas e o seu esquadrão patrulheiro de usos e costumes, o último guardião da pureza racial, que deve-se se manter intacta, a qualquer custo e a qualquer preço.

À propósito, antes que os patrulheiros de plantão se pintem para a guerra, antecipo: considero o projeto de quem acha que relações amorosas devem se subordinar a lógica das relações raciais, de índole absolutamente totalitária, uma espécie de racismo primitivo que, na melhor das hipóteses constitui a expressão de espíritos tacanhos e, na pior, resulta em nazismo, puro e simples.

Não temos um Movimento Negro digno de todos os negros e os aliados anti-racistas, ainda - embora a luta de resistência dos negros e pobres por Justiça e Liberdade, Democracia, Direitos, tenha a idade do país.

E não temos porque nenhum movimento social digno desse nome pode abdicar da política como instrumento de ação, numa sociedade de classes, capitalista, vale dizer, profundamente dividida por interesses e em que os grupos que detém e monopolizam os meios de produção - e por extensão, o Estado -, mantém privilégios seculares às custas de modelos de exclusão da massa pobre em que negros são a imensa maioria.

Um Movimento Social que abdica de fazer política, na verdade faz a política dos que cotidiana e rotineiramente nos massacram. Na prática, o que faz é uma opção pelo conservadorismo. É reacionário na essência, porque desarma os despossuídos, os desvalidos, do único instrumento de que dispõem para mudar o rumo das coisas.

Mas, não serão as nossas lideranças extremamente politizadas? Não temos entre os nossos quadros, os negros do PT, do PMDB, do PSDB, do PC do B, do PTB, do PSOL, até negros do DEM - o partido dos herdeiros da Casa Grande? Sim, é verdade.

Temos políticos negros fazendo e submetidos à agenda de todos os partidos, subordinados às suas direções, que reproduzem - conscientemente ou não - o racismo institucional que permeia todas as relações sociais, econômicas, políticas e de poder.

Porém, não temos negros políticos, com capacidade de usar os Partidos existentes para influenciar a sua pauta, para romper com os limites impostos por suas direções (todas adeptas do mito/mentira da democracia racial) e para impor a agenda de um movimento social que, representa, no mínimo os interesses da banda excluída do país.

Este é o quadro que se mantém intacto e que explica porque diariamente continuam sendo mortos - por bala perdida, nas chacinas, no tráfico ou nas mãos da polícia -, Eduardos, Alexandres, Domingos...

Quem serão os próximos? Até quando?




São Paulo, 11/5/2010

Dojival Vieira
Jornalista Responsável
Registro MtB: 12.884 - Proc. DRT 37.685/81
Email: dojivalvieira@hotmail.com; abcsemracismo@hotmail.com

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dilma defende cotas raciais e diplomatas negros no Itamaraty

A pré-candidata à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, defendeu nesta sexta-feira (14) a continuidade de políticas raciais afirmativas, com a adoção de cotas em universidades e uma maior formação de diplomatas brasileiros negros.
"O que nos une é o compromisso de que isso vai continuar, que vamos continuar fazendo políticas afirmativas e de cotas, queiram eles (oposição) ou não queiram", disse a ex-ministra da Casa Civil, defendendo ainda maior empenho dos governantes em políticas de cunho social para a população negra.
"Quando tiramos 24 milhões da miséria, sabemos que outros ficaram na miséria e na pobreza e que temos que assumir compromisso com o fim da miséria nessa década. Entre os pobres está um contingente enorme da população negra, e isso não podemos aceitar", afirmou a pré-candidata, que participou do Encontro Nacional de Negros e Negras do PT e cobrou maior formação de diplomatas negros.
"Temos de ter negros no Itamaraty e esse é um compromisso do presidente Lula, que fez a política mais afirmativa. O Brasil estava voltado de costas para a África desde a época do trafico negreiro. Fizemos muita coisa. Não é o suficiente porque são séculos e séculos de desatenção e descaso", afirmou, completando: "o movimento negro tem que procurar políticas permanentes".
Sem citar nominalmente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma destacou que o País vivia uma situação de "estagnação", "sem espaço e condições" de melhoria da população pobre. O mesmo teor de críticas a FHC foi utilizado no programa partidário petista que foi ao ar em dezembro do ano passado e se tornou ontem alvo de multa por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"O Brasil construiu condições que são muito importantes para que uma parte expressiva da nossa população tenha mobilidade, (...) que as pessoas possam mudar de vida, não ter mais aquela obrigação de ficar sempre estagnado em um determinado momento. Ate o início de 2003 (havia) estagnação, desemprego, desigualdade e sem espaços e sem muitas condições para tecer e armar nossa luta. O presidente Lula construiu um novo momento de prosperidade, e o Brasil abriu um caminho pelo qual sua população pode trilhar e ter certeza que podemos transformar esse País em uma grande nação", disse Dilma.
"Isso não vai parar, vamos levar isso a frente. Se o Brasil mudou, mudou porque tivemos a capacidade de construir as condições para ele mudar", destacou a pré-candidata do PT.
fonte: site do terra do dia 14/05/10

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Maioria de quem vive em condição de escravo é negra

Três de cada quatro trabalhadores submetidos a situações análogas à escravidão são negros (pretos ou pardos), segundo estudo do professor Marcelo Paixão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O estudo foi elaborado a partir do cadastro de beneficiados pelo Programa Bolsa Família, do Governo Federal.

São consideradas situações análogas à escravidão pessoas trabalhando em situações degradantes, com jornada exaustiva, dívidas com o empregador que o impedem de largar o posto e correndo risco de serem mortas.

Segundo o Estudo, pretos e pardos representam 73% de trabalhadores nessa condição, apesar de representarem 51% da população brasileira. O estudo utilizou como critério, o mesmo usado pelo IBGE, a autodeclaração, a partir das cinco opções disponíveis - preto, pardo, amarelo, indígena e branco.

Paixão disse que o estudo demonstra que a cor do escravo de ontem se reproduz nos dias de hoje. “Os negros e índios, escravos do passado, continuam sendo alvo de situações em que são obrigados a trabalhar sem direito ao próprio salário. É como se a escravidão se mantivesse como memória”, acrescentou.

De acordo com estudos do IBGE, pretos e pardos também representam a maioria da população mais pobre: eles são 74% entre os 10% mais pobres.

Paixão frisou que ainda que hoje a cor não seja o único fator a determinar que um trabalhador esteja numa condição análoga à escravidão, a conclusão do estudo não deixa dúvidas: ser preto e pardo no Brasil eleva - e muito - a possibilidade de equivalência à condição de escravo.
Fonte: Afropress - 13/5/2010